O tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem,
apresentam consistência firme, mas não é rígido como o tecido ósseo.
Tem função de sustentação, reveste superfícies articulares facilitando
os movimentos e é fundamental para o crescimento dos ossos longos.
Nas cartilagens não há nervos nem vasos
sanguíneos. A nutrição das células desse tecido é realizada por meio dos
vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente.
A cartilagem é encontrada no nariz, nos anéis da traquéia e dos brônquios, na orelha externa (pavilhão auditivo), na epiglote e em algumas partes da laringe.
Além disso, existem discos cartilaginosos entre as vértebras, que
amortecem o impacto dos movimentos sobre a coluna vertebral.
No feto, o
tecido cartilaginoso é muito abundante, pois o esqueleto é inicialmente
formado por esse tecido, que depois é em grande parte substituído pelo
tecido ósseo.
O tecido cartilaginoso forma o esqueleto de
alguns animais vertebrados, como os cações, tubarões e raias, que são,
por isso, chamados de peixes cartilaginosos.
Há dois tipos de células nas cartilagens: os condroblastos (do grego chondros, cartilagem, e blastos,
“célula jovem”), que produzem as fibras colágenas e a matriz, com
consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos
condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume,
quando passam a ser chamados de condrócitos (do grego chondros, cartilagem, e kytos,
célula). Cada condrócito fica encerrado no interior de uma lacuna
ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz
intercelular.
As fibras presentes nesse tecido são as colágenas e as reticulares.
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